entre o que vês e dizes
não existe nada
és simples e sem malícia
não sabes nada
de computadores
não temes pedir
ajuda a estranhos
entre o que vês e dizes
não há teias ou
imundície há só
o que és e aquela
transparência
do que é real
e luz
entre o que vês e dizes
sorris porque
achaste enfim quem
te matasse a fome
fizeste um sanduíche
com minhas palavras
e comeste-me
a vergonha.
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